Quién Puede Decir Qué Es Patrimonio: análisis del discurso crítica del concurso “Placas da Memória Paulistana”

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v11p63-80

Palabras clave:

Patrimonio Cultural, Políticas Públicas, Memoria Social, Análisis Crítico del Discurso, Placas da Memória Paulistana

Resumen

El concurso “Placas da Memória Paulistana”, realizado por el Departamento de Patrimonio Histórico, figura como la última estrategia de la política municipal de patrimonio cultural para integrar a la sociedad civil en las acciones de salvaguarda y mejora la memoria de la ciudad y sus ciudadanos. Teniendo como objeto central la convocatoria del citado concurso público, se investiga la posibilidad de democratización de la práctica social de patrimonialización a partir de la metodología del análisis crítico del discurso, buscando integrar (1) el análisis del objeto textual, (2) sus condiciones de producción y (3) el discurso hegemónico sobre el patrimonio cultural en Brasil. Incluso con el interés expresado en la apertura al diálogo y la inclusión de brechas memoriales, el análisis muestra ciertas continuidades en relación a la tradición excluyente de las políticas públicas de patrimonialización, destacando aspectos que los organismos públicos aún deben avanzar hacia la democratización de este campo.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Pedro Vianna Godinho Peria, Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas

    Licenciada en Lenguas (Lingüística y Portugués), Universidad de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil; Licenciada en Administración Pública y Máster en Administración Pública y Gobierno, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, SP, Brasil.

Referencias

Arantes, Antonio. (1987). Documentos Históricos, Documentos de Cultura. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 22, 48-55.

Arantes, Antonio. (Org. 1984). Produzindo o passado: estratégias de construção do patrimônio cultural. São Paulo: Brasiliense.

Brasil (1988). Constituição Federal. Brasília.

Capella, Ana C. (2011). A Linguagem da Administração Pública: um estudo sobre a abordagem pós-moderna. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, 16(59), 167-181.

Chagas, Mario., Bezerra, Rafael., & Benchetrit, Sarah. (2008). Sobre o Seminário Internacional e sua proposta no ano de 2008. In: Chagas, M., Bezerra, R., Benchetrit, S. A Democratização da Memória: a função social dos museus ibero-americanos. (p. 9-15) Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional.

Choay, Françoise. (2017). A Alegoria do Patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade.

Chuva, Márcia. (2017). Os Arquitetos da Memória: sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil (anos 1930-1940). Rio de Janeiro. Ed. UFRJ, 2ª ed.

CONPRESP. (2007). Histórico. Sec. Municipal de Cultura. Acessado em 02 de março de 2021, de: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/conpresp/historico/index.php?p=1132

CONPRESP. Secretaria Municipal de Cultura. (2019). Resolução 13/Conpresp/2019.

Cunha, Juliana. (2018). Participação social na política de patrimônio imaterial do Iphan: análise de diretrizes, limites e possibilidades. Revista CPC, 13(25), 60-85.

Demarchi, João. (2015). Patrimônio e Educação: contribuições da Rede Paulista de Educação Patrimonial para o tema. Revista CPC, (20), 207-215.

DPH. (1992). O Direito à Memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura.

DPH. (2020). Edital de Concurso nº 01/2020. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura.

DPH. (2020). Organização. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura. Acessado em 02 de março de 2021, de: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/patrimonio_historico/index.php?p=28029

Fairclough, Norman. (1985). Critical and descriptive goals in discourse analysis. Journal Of Pragmatics, North-Holland, 763(739), 739-763.

Fairclough, Norman. (2016). Discurso e Mudança Social. 2. ed. Brasília: Editora Unb.

Farah, Marta. (2018). Abordagens teóricas no campo de política pública no Brasil e no exterior: do fato à complexidade. Revista do Serviço Público, 53-84.

Faria, Carlos. (2013). Ideias, Conhecimento e Políticas Públicas: um inventário sucinto das principais vertentes analíticas recentes. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 18, (51), 21-29.

Fischer, Frank. & Forester, John. (1993). The Argumentative Turn in Policy Analysis and Planning. London: Duke University Press.

Galvão, Nina. (2020). Lembrar “Para Que” ou “Em Nome do Que”? Reflexões Sobre os Sentidos Políticos da Memória. Revista Gestão & Políticas Públicas, 10(1), 88-103. Acessado em 12 de março de 2021, de: https://doi.org/10.11606/rgpp.v10i1.17677

Gonçalves, José. (2002). A retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.

IPHAN. (2014). Educação Patrimonial: histórico, conceitos e processos. Brasília, DF.

IPHAN. (2016). Educação Patrimonial: inventários participativos. Brasília, DF.

Kühl, Beatriz. M. (2010). Notas sobre a Carta de Veneza. Anais Do Museu Paulista: História E Cultura Material, 18(2), 287-320.

Marins, Paulo. (2016). Novos patrimônios, um novo Brasil?: um balanço das políticas patrimoniais federais após a década de 1980. Estudos Históricos, 29(57), 9-28.

Miceli, Sergio. (2001). Intelectuais à Brasileira. São Paulo: Cia. das Letras.

Município de São Paulo. (2018) Decreto nº 58.207, 24 de abril de 2018. Dispõe sobre a reorganização da Secretaria Municipal de Cultura, altera a denominação e a lotação dos cargos de provimento em comissão que especifica, bem como transfere cargos para o Quadro Específico de Cargos de Provimento em Comissão.

Município de São Paulo. (1985). Lei 10.032, 27 de dezembro de 1985. Dispõe sobre a criação de um conselho municipal de preservação do patrimônio histórico, cultural e ambiental.

Município de São Paulo. (1986). Lei 10.236, 16 de dezembro de 1986. Altera dispositivos da Lei nº 10.032, de 27 de dezembro de 1985, que dispõe sobre a criação do CONPRESP.

Município de São Paulo. (2007). Lei nº 14.516, de 11 de outubro de 2007. Altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 10.032, de 27 de dezembro de 1985, alterada pela Lei nº 10.236, de 16 de dezembro de 1986, e dá outras providências.

Nascimento, Abdias. (2019). O Quilombismo: documentos de uma militância pan-africanista. 3. ed. São Paulo: Perspectiva.

Nito, Mariana. K. da S., & SCIFONI, Simone. (2018). Ativismo urbano e patrimônio cultural. Arq.Urb, (23), 82–94.

Poulot, Dominique. (2009). Uma História do Patrimônio no Ocidente, séculos XVIII-XIX: do monumento aos valores. São Paulo: Estação Liberdade.

Sant’Anna, Marcia. (2007). Patrimônio Imaterial e Políticas Públicas. In: Miranda, D. (org.). Memória e Cultura: a importância da memória na formação cultural humana. (p. 127-135). São Paulo: Edições Sesc Sp.

Silva, Alessandro Soares da. (2018). A Ação Pública: um outro olhar sobre Estado, Sociedade e Políticas Públicas. Revista Gestão & Políticas Públicas, 8(1), 194-204. Acessado em 15 de fevereiro de 2021, de: https://doi.org/10.11606/rgpp.v8i1.175154

Silva, Alessandro Soares da, & Braga, Victória Lustosa. (2019). Memorial da Resistência: um instrumento de políticas de memória, de educação em direitos humanos e de luta contra o esquecimento. Revista Gestão & Políticas Públicas, 9(1), 101-122. Acessado em 12 de março de 2021, de: https://doi.org/10.11606/rgpp.v9i1.176278

Van Dijk, Teun. (2015). Critical Discourse Analysis. In: Tannen, D., Hamilton, H., Schiffrin, D. The Handbook of Discourse Analysis. (p. 466-485) West Sussex: Wiley Blackwell.

Wodak, Ruth. (2001). What CDA is about: a summary of its history, important concepts and its developments. In: Wodak, R. & Meyer, M. (ed.). Methods of Critical Discourse Analysis. (p. 1-13) London: Sage Publications.

Yanow, Dvora. (2013). Conducting Interpretive Policy Analysis: underlying assumptions of an interpretative approach - the importance of local knowledge. In: SAGE Research Methods. (p. 1-27). George Mason University.

Publicado

2021-08-21

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Quién Puede Decir Qué Es Patrimonio: análisis del discurso crítica del concurso “Placas da Memória Paulistana”: . (2021). Revista Gestión & Políticas Públicas, 11(1), 63-80. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v11p63-80

Datos de los fondos