La e-Participation comme Réponse aux Vides Institutionnels: une vision multidimensionnelle
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v10p291-309Mots-clés :
Postes vacants institutionnels, E-participation, Théorie institutionnelle, Plateformes électroniques, Participation socialeRésumé
L'objectif de cette étude était de réaliser une pertinence bibliographique des publications scientifiques sur la théorie institutionnelle, la e-Participation et les «vacances institutionnelles». La deuxième étape consistait à relier la participation électronique aux «postes vacants institutionnels» avec la question de recherche suivante: La participation électronique peut-elle lire les «postes vacants institutionnels» et quel est leur potentiel? Avec l'émergence et l'expansion des plateformes électroniques, les actions collectives / sociales chargées dans la société favorisent l'innovation et la participation sociale. Nous vivons dans un réseau de personnes, une distance géographique et non une barrière sociale. Avec les systèmes de travail et l'intégration sociale dans les réseaux, le temps est plus flexible, les lieux sont uniques car les gens se déplacent entre eux selon un modèle de plus en plus mobile. La méthodologie adoptée était de mener des enquêtes sur la base de données Web of Science et Scielo. Grâce à l'analyse des articles, nous pouvons identifier que l'e-Participation apportera des vacances institutionnelles grâce à des actions et des collectifs culturels, sociaux et politiques et a le potentiel de créer des «postes vacants institutionnels.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Agostini, Manuela R., Vieira, Luciana., & Bossle, Marília B. (2016). Social innovation as a process to overcome institutional voids: a multidimensional overview. RAM. Revista de Administração Mackenzie, 17(6), 72-101. Acessado em 9 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1590/1678-69712016/administracao.v17n6p72-101
Bekkers, René. (2004). Giving and volunteering in the Netherlands: Sociological and psychological perspectives. Utrecht University. Acessado em 6 de Março de 2020, de: https://renebekkers.files.wordpress.com/2011/08/bekkers_phd_dissertation_04.pdf
Bergelt, Juliano. B. (2012). Orçamento participativo: uma análise sobre a importância do orçamento público e as consequências para a gestão estatal do aumento da participação popular nos processos orçamentários. Trabalhos de Conclusão de Curso de Especialização. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil. Acessado em 6 de Março de 2020, de: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/71476
Best, Samuel J., & Krueger, Brian S. (2005). Analyzing the representativeness of Internet political participation. Political Behavior, 27(2), 183-216. https://link.springer.com/article/10.1007/s11109-005-3242-y
Buchstein, Hubertus. (1997). Bytes that bite: The Internet and deliberative democracy. Constellations, 4(2), 248-263. Acessado em 1 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1111/1467-8675.00052
Bucy, Erik P., & Gregson, Kinberly. S. (2001). Media participation: A legitimizing mechanism of mass democracy. New media & society, 3(3), 357-380. Acessado em 1 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1177/14614440122226137
Carvalho, Cristina., & Goulart, Sueli. (2003). Formalismo no processo de institucionalização das bibliotecas universitárias. Revista de Administração Pública, 37(4), 921-938. Acessado em 1 de Março de 2020, de: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/6507
Carvalho, Cristina., Vieira, Marcelo., & Goulart, Sueli. (2005). A trajetória conservadora da teoria instituconal. Revista de administração pública, 39(4), 849-874. Acessado em 1 de Março de 2020, de: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/6790
Carvalho, Cristina., Vieira, Marcelo., & Lopes, Fernando Dias. (1999). Contribuições da perspectiva institucional para análise das organizações. Anais da ANPAD, 23, 1-15. . Foz do Iguaçu. Acessado em 12 de Março de 2020, de: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/enanpad1999-org-26.pdf
Castells, Manuel. (2005). A sociedade em rede: do conhecimento à política. A sociedade em rede: do conhecimento à acção política, 17-30. Acessado em 12 de Março de 2020, de: https://egov.ufsc.br/portal/conteudo/sociedade-em-rede-do-conhecimento-%C3%A0-ac%C3%A7%C3%A3o-pol%C3%ADtica
Chanlat, Jean-François. (1989). L'analyse sociologique des organisations: un regard sur la production anglo-saxonne contemporaine (1970-1988). Sociologie du travail, 31(3), 381-400. Acessado em 12 de Março de 2020, de: https://www.persee.fr/doc/sotra_0038-0296_1989_num_31_3_2473
Coleman, Stephen. (2012). Making the e-citizen: A socio-technical approach to democracy. Em Stephen Coleman., & Peter Shne. (Ed). Connecting democracy: Online consultation and the flow of political communication, 379-394. https://doi.org/10.7551/mitpress/9006.003.0022
Curwell, Steve., Deakin, Mark., Cooper, Ian., Paskaleva-Shapira, Krassimira., Ravetz, Joe., & Babicki, Dominica. (2005). Citizens' expectations of information cities: implications for urban planning and design. Building Research & Information, 33(1), 55-66. Acessado em 12 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1080/0961321042000329422
Deutschland. (2020, 05 de Março). Homepage da instituição. Acesso em 22 de abril de 2020, de https://www.deutschland.de/pt-br/topic/vida/a-participacao-dos-jovens-na-sociedade-digital
Gomes, Wilson. (2005). Internet e participação política em sociedades democráticas. Revista Famecos, 12(27), 58-78. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.15448/1980-3729.2005.27.3323
Habermas, Jürgen., & Benhabib, Seyla. (1996). Three normative models of democracy (pp. 21-30). Cambridge: MIT Press.
Hayes, Steve C., Hayes, Linda J., & Reese, Hayne W. (1988). Finding the philosophical core: A review of Stephen C. Pepper's World Hypotheses: A Study in Evidence. Journal of the experimental analysis of behavior, 50(1), 97-11. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1901/jeab.1988.50-97
Junior, João Roque., & Poli, Karina. (2019). O potencial das redes culturais: entrevista com Manuel Gama. Revista Extraprensa, 13(1), 292-305. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.164988
Khanna, Tarun., & Palepu, Krishna. (2000). The future of business groups in emerging markets: Long-run evidence from Chile. Academy of Management journal, 43(3), 268-285. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.2307/1556395
Ladriere, Jean. (1979). Os desafios da racionalidade: o desafio da ciência e da tecnologia às culturas. Petrópolis: Vozes.
Luvizotto, Caroline K. (2015). A disseminação da tradição e a preservação da memória coletiva na era digital, The dissemination of tradition and the preservation of collective memory in the digital age. Liinc em Revista, 11(1), 14-27. Acessado em 20 de Março de 2020, de: http://10.18617/liinc.v11i1.781
Luvizotto, Caroline K. (2016). Cidadania, ativismo e participação na internet: experiências brasileiras. Comunicação e Sociedade, 30, 297-312. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.17231/comsoc.30(2016).2499
Machado, Jorge. (2007). Ativismo em rede e conexões identitárias: novas perspectivas para os movimentos sociais. Sociologias, 18, 248-285. Acessado em 22 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1590/S1517-45222007000200012
Machado, Jorge. (2017). O Modelo de Expansão da Banda Larga no Brasil: uma análise de políticas de infraestrutura e de gestão do espectro para a universalização do acesso à Internet. Revista Gestão & Políticas Públicas, 7(2), 199-219. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://www.revistas.usp.br/rgpp/article/view/155964
Mair, Johanna., & Marti, Ignasi. (2009). Entrepreneurship in and around institutional voids: A case study from Bangladesh. Journal of business venturing, 24(5), 419-435. Acessado em 25 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1016/j.jbusvent.2008.04.006
Mansbridge, Jane. (2009). A “selection model” of political representation. Journal of Political Philosophy, 17(4), 369-398. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1111/j.1467-9760.2009.00337.x
March, James G., & Olsen, Johan P. (2008). Neo-institucionalismo: fatores organizacionais na vida política. Revista de Sociologia e Política, 16(31), 121-142. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1590/S0104-44782008000200010
Mendonça, Ricardo F., Pereira, Marcus A., & Filgueiras, Fernando. (Eds.). (2016). Democracia digital: publicidade, instituições e confronto político. Editora UFMG.
Meyer, John W. (1977). The effects of education as an institution. American journal of Sociology, 83(1), 55-77. Acessado em 20 de Março de 2020, de: http://www.jstor.org/stable/2777763
North, Douglass C. (1990). Institutions, institutional change and economic performance. Cambridge: Cambridge university press.
Parker, De Witt H. (1942). World Hypotheses. A Study in Evidence. The Journal of Philosophy, 39(19), 527-530. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.2307/2017382
Peruzzo, Cecília M. K. (2000). Comunicação comunitária e educação para a cidadania. Comunicação e Sociedade, 2, 651-668
Porwol, Lukasz., Ojo, Adegboyega., & Breslin, John G. (2016). An ontology for next generation e-Participation initiatives. Government Information Quarterly, 33(3), 583-594. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1016/j.giq.2016.01.007
Powell, Walter W., & DiMaggio, Paul J. (Eds.). (2012). The new institutionalism in organizational analysis. University of Chicago press.
Puffer, Sheila., McCarthy, Daniel., & Boisot, Max. (2010). Entrepreneurship in Russia and China: The impact of formal institutional voids. Entrepreneurship theory and practice, 34(3), 441-467. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1111/j.1540-6520.2009.00353.x
Scott, W. Richard. (2013). Institutions and organizations: Ideas, interests, and identities. Sage publications.
Valente, Carlos., & Neto, João A. M. (2007). Second Life e Web 2.0 na educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias. São Paulo: Novatec Editora.
Youssef, Aantonio N., & Fernandez, Vicente P. (1988). Informática e sociedade. São Paulo: Ática.
Wilhelm, Anthony G. (2000). Democracy in the digital age: Challenges to political life in cyberspace. Londres: Psychology Press.
Ricart, Joan E., Enright, Michael J., Ghemawat, Pankaj., Hart, Stuart L., & Khanna, Tarun. (2004). New frontiers in international strategy. Journal of International Business Studies, 35(3), 175-200. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://econpapers.repec.org/article/paljintbs/v_3a35_3ay_3a2004_3ai_3a3_3ap_3a175-200.htm
Sæbø, Øystein., Flak, Leif Skiftenes., & Sein, Maung K. (2011). Understanding the dynamics in e-Participation initiatives: Looking through the genre and stakeholder lenses. Government Information Quarterly, 28(3), 416-425. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1016/j.giq.2010.10.005
Santos, Boaventura. (1971). Subjetividade, Cidadania e Emancipação. Revista Crítica de Ciências Sociais, (32), 135. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://www.ces.uc.pt/publicacoes/rccs/artigos/32/Boaventura%20de%20Sousa%20Santos%20-%20Subjectividade,%20Cidadania%20e%20Emancipacao.pdf
Schrammel, Tine. (2013). Bridging the institutional void: An analytical concept to develop valuable cluster services. Management revue, 114-132. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://www.jstor.org/stable/23610637
Yates, Joanne., & Orlikowski, Wanda. (2002). Genre systems: Structuring interaction through communicative norms. The Journal of Business Communication (1973), 39(1), 13-35. Acessado em 20 de Março de 2020, de: https://doi.org/10.1177/002194360203900102
Van Dijk, Teun A. (2006). Discourse and manipulation. Discourse & society, 17(3), 359-383.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Joanna Carolo Senandes 2020
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
La RG&PP suit la norme Creative Commons (CC BY), qui autorise le remixage, l'adaptation et la création d'œuvres dérivées de l'original, même à des fins commerciales. Les nouvelles œuvres doivent mentionner l'auteur ou les auteurs dans le générique.
La RG&PP utilise le logiciel de contrôle de similarité de contenu - plagiat (Crossref Similarity Check) dans les articles soumis à la revue.