Processamento sensorial e oportunidades para o desenvolvimento de bebês
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v31i1-3p9-16Palavras-chave:
Desenvolvimento infantil, Processamento sensorial, Atenção primária à saúde, Terapia ocupacional, Transtornos das sensaçõesResumo
O objetivo foi caracterizar o processamento sensorial e as oportunidades ambientais de bebês. A pesquisa foi submetida à avaliação para o Comitê de Ética, tendo parecer favorável. A coleta de dados foi realizada durante visitas domiciliares e participaram da pesquisa 21 bebês e seus responsáveis. Foi utilizado o Perfil Sensorial 2 do Bebê e da Criança Pequena para avaliar o processamento sensorial e o Affordances in the home environment for motor development para avaliar as oportunidades ambientais. Após a análise dos instrumentos, os dados foram compilados no programa Microsoft Excel© e posteriormente foi realizada a análise descritiva. Os resultados evidenciaram que, mesmo avaliando bebês sem diagnóstico que interferisse no desenvolvimento infantil, em alguns casos, apresentaram alterações no processamento sensorial. Em relação às oportunidades ambientais, foram encontradas residências com a classificação “fraca” e “muito fraca”. Foi concluído que há a necessidade do monitoramento do desenvolvimento de bebês pela Atenção Primária em Saúde, mesmo sem o indicativo de atraso no desenvolviment.
Downloads
Referências
Fisher AC, Murray E, Bundy A. Sensory integration: theory and practice. Philadelphia: FA Davis Company; 1991.
Serrano PA. Integração sensorial: No desenvolvimento e aprendizagem da criança. Lisboa: Papa- Letras; 2016.
Machado ACCP, Oliveira SR, Magalhães LC, Miranda DM, Bouzada MCF. Processamento sensorial no período da infância em crianças nascidas pré-termo: revisão sistemática. Rev Paul Pediatr. 2017;35(1):92-101. https://doi.org/10.1590/1984-0462/;2017;35;1;00008
Dunn W. Perfil sensorial 2: manual do usuário. São Paulo: Pearson Clinical Brasil; 2017.
Pedrosa C, Caçola P, Carvalhal MIMM. Fatores preditores do perfil sensorial de lactentes dos 4 aos 18 meses. Rev Paul Pediatr. 2015; 33(2):160-6. https://doi.org/10.1016/j.rpped.2014.11.016
Caçola PM, Gabbard C, Montebelo MIL, Santos DCC. The new affordances in the home environment for motor development - infant scale (AHEMD-IS): versions in English and Portuguese languages. Braz J Phys Ther. 2015;19(6):507-27. https://doi.org/10.1590/bjpt-rbf.2014.0112
Almeida TGA, Caçola PM, Gabbard C, Correr MT, Valela GB Jr, Santos DCC. Comparações entre o desempenho motor e oportunidades de estimulação motora no ambiente domiciliar de lactentes residentes nas regiões Sudeste e Norte do Brasil. Fisioter Pesqui. 2015;22(2):142-7. https://doi.org/10.590/1809-2950/13306322022015.
Caçola P, Gabbard C, Santos DC, Batistela AC. Development of the affordances in the home environment for motor development-infant scale. Pediatr Int. 2011;53(6):820-5. https://doi.org/10.1590/bjpt-rbf.2014.0112
Pereira, LGD. Oportunidades de estimulação motora do ambiente familiar: um estudo de caso com crianças dos 18 aos 42 meses [tese]. Faro, Portugal: Universidade do Algarve; 2018.
Molini-Avejonas DR, Rodon-Melo S, Batista ER, Souza AC, Dias DC, Samelli AG. Atenção básica como ordenadora do cuidado ao bebê de risco para alterações do neurodesenvolvimento. CoDAS. 2018;30(3):00302. http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20182017064.
Oliveira LL, Costa VMR, Requeijo MR, Rebolledo RS, Pimenta AF, Lemos SMA. Desenvolvimento infantil: concordância entre a caderneta de saúde da criança e o manual para vigilância do desenvolvimento infantil. Rev Paul Pediatr. 2012;30(4):479-85. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822012000400004
Freitas M, Kernkraut AM, Guerreiro SMA, Akopian STG, Murakami SH, Madaschi V, et al. Acompanhamento de crianças prematuras com alto risco para alterações do crescimento e desenvolvimento: uma abordagem multiprofissional. Einstein, 2010;8(2):180-6. https://doi.org/10.1590/s1679-45082010ao1569
Almohalha L. Tradução, adaptação cultural e validação do Infant Sensory 2 e do ToddlerSensory Profile 2 para crianças brasileiras de 0 a 35 meses [tese]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; 2018.
Cabral TI, Silva LGP, Tudella E, Martinez CMS. Motor development and sensory processing: A comparative study between preterm and term infant. Res Develop Disabil. 2015;36:102-7. https://doi.org/10.1016/j.ridd.2014.09.018
Beltrame VH, Moraes AB, Souza APR. Perfil sensorial e sua relação com risco psíquico, prematuridade e desenvolvimento motor e de linguagem por bebês de 12 meses. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2018; 29(1):8-18. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v29i1p8-18
Morais RLS, Carvalho AM, Magalhães LC. A influência do contexto ambiental no desenvolvimento de crianças na primeira infância: estudos brasileiros. J Phys Educ. 2016;27:e2714
Araújo LB, Novaloski KRM, Bastos MSC, Mélo TR, Israel VL. Caracterização do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças até três anos: o modelo da CIF no contexto do NASF1. Cad Bras Ter Ocup. 2018; 26(3):538-57. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1183
Silva WR, Lisboa T, Ferrari EP, Freitas KTD, Cardoso FL. Opportunities for motor stimulation in the home environment of children. J Hum Growth Dev. 2017;27(1):84-90. http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.127659
Soares ES, Flores FS, Katzer JI, Valentini NC, Corazza ST, Copetti F. Análise das oportunidades de estimulação motora em ambientes domiciliares na região central do Rio Grande do Sul. Rev Bras Educ Fís Esporte. 2015;29(2):279-88. https://doi.org/10.1590/1807-55092015000200279
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Luana Borges Britto, Danielle dos Santos Cutrim Garros, Aila Narene Dahwache Criado Rocha, Camila Boarini dos Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.