Por uma pedagogia dos inocentes

Autor/innen

  • José de Souza Martins Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Sociologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-20702001000200002

Schlagwörter:

trabalhador móvel, escola, interculturalidade, socialização, educação, identidade social

Abstract

A idéia de uma escola para filhos de "trabalhadores móveis", tema que vem inquietando os países da América do Norte e da Europa, propõe os dilemas da socialização e da educação dos desenraizados em face de uma instituição enraizada, que é a escola. Para conciliar escola com a situação social de quase transumância dos filhos desses trabalhadores, seria necessário reconhecer as funções educativas e socializadoras do próprio aluno, o aluno como professor da diversidade cultural. No fim das contas, admitir uma pedagogia dos inocentes.

Downloads

Download-Daten sind nocht nicht verfügbar.

Literaturhinweise

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (1983) Casa de escola. Campinas, Papirus.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (1984) Saber e ensinar. Campinas, Papirus.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (1990) O trabalho de saber (Cultura camponesa e trabalho rural). São Paulo, FTD.

DUBREUIL, Bertrand. (2001) Inmigration et stratégies familiales en milieu scolaire. Migrations et Société, Paris, XIII(76): 77-79, mai-août.

FERNANDES, Florestan. (1961) Folclore e mudança social na cidade de São Paulo. São Paulo, Editora Anhembi.

LORCERIE, Françoise. (1996) L’école, lieu de médiation culturelle. Migrations et Société, Paris, VIII(46-47): 29-41, juillet-octobre.

Veröffentlicht

2001-11-01

Ausgabe

Rubrik

Dossiê Trabalho e Modernidade

Zitationsvorschlag

Martins, J. de S. (2001). Por uma pedagogia dos inocentes . Tempo Social, 13(2), 21-30. https://doi.org/10.1590/S0103-20702001000200002