Fetishism in science and the crisis of reason

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2018.145089

Keywords:

Critique of science, Fetishism, Critique of capitalism

Abstract

The critique of the fetishist character of contemporary science was central to the contributions of the Frankfurt Institute of Social Research. Based on the works of Horkheimer and Adorno, our aim is to emphasize aspects that are frequently neglected by the reception of “critical theory”, namely: (a) the basic continuity between the reflections made in the 1930s and those formulated in Dialectic of enlightenment and Eclipse of reason; (b) the importance, as a mediating factor between these two periods, of the transformations through which capitalism has gone between the two great wars, such as the integration of working class and the reconfiguration of the use of technology; (c) the historical-materialistic character of the interpretation given by the authors to the processes of subjectivation of reason and of inversion of science in magic.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Fábio de Maria, Universidade de São Paulo

    Doutor em Sociologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

  • Carlos Henrique Pissardo, Universidade de São Paulo

    Doutor em Sociologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

References

Abromeit, John. (2011), Max Horkheimer and the foundations of the Frankfurt School. Nova York, Cambridge University Press.

Adorno, Theodor. (1998), “Crítica cultural e sociedade”. In: Adorno, Theodor. Prismas: crítica cultural e sociedade. São Paulo, Ática, pp. 7-26.

Adorno, Theodor & Horkheimer, Max. (1985), Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor.

Bonss, Wolfgang & Schindler, Norbert. (1982), “Kritische Theorie als interdisziplinärer Materialismus”. In: Bonss, Wolfgang & Honneth, Axel. Sozialforschung als Kritik – zum sozialwissenschaftlichen Potential der kritischen Theorie. Frankfurt am Main, Suhrkamp, pp. 31-66.

Carnap, Rudolf. (1931), “Überwindung der Metaphysik durch logische Analyse der Sprache”. Erkenntnis, 2: 219-241.

Chiarello, Maurício. (2001), Das lágrimas das coisas: estudo sobre o conceito de natureza em Max Horkheimer. Campinas, Editora da Unicamp.

Demirovi, Alex. (2002), “Rekrutierung von Intellektuellen im Fordismus. Vergleichende Anmerkungen zu Horkheimers und Adornos Analyse der Kulturindustrie und Gramscis Analyse der Zivilgesellschaft”. In: Brüchert, Oliver & Resch, Christine (orgs.). Zwischen Herrschaft und Befreiung – kulturelle, politische und wissenschaftliche Strategien. Münster, Westfälisches Dampfboot, pp. 55-69.

Dubiel, Helmut. (1978), Wissenschaftsorganisation und politische Erfahrung – Studien zur frühen kritischen Theorie. Frankfurt am Main, Suhrkamp.

Genel, Katia. (2013), Autorité et emancipation: Horkheimer et la théorie critique. Paris, Payot.

Habermas, Jürgen. (1986), “Nachwort”. In: Horkheimer, Max & Adorno, Theodor W. Dialektik der Aufklärung –Philosophische Fragmente. Frankfurt am Main, Fischer, pp. 277-294.

Habermas, Jürgen. (1999), Teoría de la acción comunicativa – Vol. I: racionalidade de la acción y racionalización social. Madrid, Taurus.

Horkheimer, Max. ([1939] 1980), “Die Juden und Europa”. In: Horkheimer, Max (org.). Zeitschrift für Sozialforschung. Munique, dtv, vol. 8, pp. 115-137.

Horkheimer, Max. ([1943] 1985), “Zur Soziologie der Klassenverhältnisse”. Tradução do manuscrito original inglês feita por Hans Günther Zoll. In: Horkheimer, Max et al. Gesammelte Schriften. Frankfurt am Main, Fischer, vol. 12, pp. 75-104.

Horkheimer, Max. ([1930] 1987a), “Ein neuer Ideologiebegriff?”. In: Horkheimer, Max et al. Gesammelte Schriften. Frankfurt am Main, Fischer, vol. 2, pp. 271-294.

Horkheimer, Max. ([1942] 1987b), “Autoritärer Staat”. In: Horkheimer, Max et al. Gesammelte Schriften. Frankfurt am Main, Fischer, vol. 5, pp. 293-319.

Horkheimer, Max. ([1942] 1987c), “Vernunft und Selbsterhaltung”. In: Horkheimer, Max et al. Gesammelte Schriften. Frankfurt am Main, Fischer, vol. 5, pp. 320-350.

Horkheimer, Max. ([1947/1949] 1987d), “Autorität und Familie in der Gegenwart”. Tradução do manuscrito original inglês feita no âmbito do Instituto de Pesquisa Social. In: Horkheimer, Max et al. Gesammelte Schriften. Frankfurt am Main, Fischer, vol. 5, pp. 377-395.

Horkheimer, Max. ([1932] 1988a), “Bemerkungen über Wissenschaft und Krise”. In: Horkheimer, Max et al. Gesammelte Schriften. Frankfurt am Main, Fischer, vol. 3, pp. 40-47.

Horkheimer, Max. ([1937] 1988b), “Traditionelle und kritische Theorie”. In: Horkheimer, Max et al. Gesammelte Schriften. Frankfurt am Main, Fischer, vol. 4, pp. 162-216.

Horkheimer, Max. ([1937] 1988c), “Der neueste Angriff auf die Metaphysik”. In: Horkheimer, Max et al. Gesammelte Schriften. Frankfurt am Main, Fischer, vol. 4, pp. 108-161.

Horkheimer, Max. ([1946] 2015), Eclipse da Razão. São Paulo, Editora Unesp.

Horkheimer, Max et al. ([1936] 1987), Studien über Autorität und Familie – Forschungsberichte aus dem Institut für Sozialforschung. Lüneburg, Dietrich zu Kampen.

Klein, Stefan Fornos. (2012), A universidade e a sociologia sergundo Max Horkheimer: teoria, pesquisa e crítica. São Paulo, tese de doutorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

Lenk, Kurt. (1986), “Ideologie und Ideologiekritik im Werk Max Horkheimers”. In: Schmidt, Alfred & Altwickler, Norbert (orgs.). Max Horkheimer heute: Werk und Wirkung. Frankfurt am Main, Fischer, pp. 244-258.

Marx, Karl. ([1967] 1983), O capital – Crítica da economia política. Vol. 1: O processo de produção do capital. Tradução de Regis Barbosa e Flávio Kothe. São Paulo, Abril Cultural.

Musse, Ricardo. (1997), Do socialismo científico à teoria crítica: modificações na autocompreensão do marxismo entre 1878 e 1937. São Paulo, tese de doutorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

Neurath, Otto et al. (1929), Wissenschaftliche Weltauffassung – der Wiener Kreis. Wien, Artur Wolf.

Nobre, Marcos (2008), “Max Horkheimer: a teoria crítica entre o nazismo e o capitalismo tardio”. In: Nobre, Marcos (org.). Curso livre de teoria crítica. Campinas, Papirus, pp. 35-52.

Paulani, Leda. (2016), “Acumulação e rentismo: resgatando a teoria da renda de Marx para pensar o capitalismo contemporâneo”. Revista de Economia Política, 36 (3): 514-535.

Pedroso, Gustavo. (2009), “Entre o capitalismo de Estado e o Behemoth: o Instituto de Pesquisa Social e o fenômeno do fascismo”. Cadernos de Ética e Filosofia Política, 15 (2): 151-180.

Pollock, Friedrich. (1980), “State capitalism”. In: Horkheimer, Max (org.). Zeitschrift für Sozialforschung. 1a edição 1941. Munique, dtv, vol. 9, pp. 200-225.

Postone, Moishe. (1993), Time, labor and social domination: a reinterpretation of Marx’ critical theory. Londres, Cambridge University Press.

Puzone, Vladimir. (2017), “Filosofia da história ou reprodução da vida dos indivíduos? A crítica de Max Horkheimer a Georg Lukács e a reformulação do marxismo”. Sociologia e Antropologia, 7 (1): 239-265.

Regatieri, Ricardo Pagliuso. (2015), Do capitalismo monopolista ao processo civilizatório: a crítica da dominação nos debates no instituto de Pesquisa Social na década de 1940 e na elaboração da Dialética do esclarecimento. São Paulo, tese de doutorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

Rugitsky, Fernando. (2008), “Friedrich Pollock: limites e possibilidades”. In: Nobre, Marcos (org.). Curso livre de teoria crítica. Campinas, Papirus, pp. 53-72.

Tedeia, Gilberto. (2001), Materialismo em Horkheimer nos anos 30. São Paulo, dissertação de mestrado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

Published

2018-12-13

Issue

Section

Dossiê: Teoria crítica

How to Cite

Maria, F. de, & Pissardo, C. H. (2018). Fetishism in science and the crisis of reason. Tempo Social, 30(3), 103-122. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2018.145089