"Who maintains order, who creates disorder": prison gangs in Bahia

Authors

  • Luiz Claudio Lourenço Universidade Federal da Bahia. Departamento de Sociologia. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
  • Odilza Lines de Almeida Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-20702013000100003

Keywords:

Prison, Prison gangs, Incarceration, Social control

Abstract

In various western democracies where policy directives for incarceration have been implemented, we can identify an ever stronger and persistent presence of organized groups of prisoners, i.e. prison gangs. This phenomenon is also observable in the majority of Brazil's federal states, including Bahia. Here we look to identify some of the factors and nuances involved in the relation between the state, prison administrations and two of the main prison gangs active in Bahia during the first decade of the 21st century. By using a case study methodology and data triangulation, elements can be found that help us comprehend the process through which these gangs came to be formed and maintained inside and outside the prison units during the period analyzed.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Adorno, Sérgio & Salla, Fernando. (2007), “Criminalidade organizada nas prisões e os ataques do pcc”. Estudos Avançados, São Paulo, 21 (61): 7-29, set.-dez.

Aguiar, Ubirajara B. (2001). O sistema penitenciário baiano: a ressocialização e as práticas organizacionais. Salvador, 127 p. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal da Bahia, Núcleo de Pós-Graduação em Administração.

À Queima Roupa. (2010), “Acusado de dar golpe no pcc é morto em prisão baiana”. http://aqueimaroupa.com.br/2010/06/04/acusado-de-dar-golpe-no-pcc-e-morto-em-prisao-baiana/. Consultado em 16/04/2013.

A Tarde. (2007), “Piti foge do presídio Salvador”. Disponível em <http://atarde.uol.com.br/materias/imprimir/1274729>. Consultado em 16/04/2013.

. (2009), “Wagner diz que ataque a módulos tem relação com transferência de traficante”. Disponível em <http://atarde.uol.com.br/noticias/1225313>. Consultado em 16/04/2013.

Bahia Notícias. (2009), “pm não explica presença de policiais em módulos”. Disponível em <http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/47057-pm-nao-explica-presenca-de-policiais-em-modulos.html>. Consultado em 16/04/2013.

Biondi, Karina. (2010), Junto e misturado: uma etnografia do pcc. São Paulo, Terceiro Nome.

. & Marques, A. (2010), “Memória e historicidade em dois ‘comandos’ prisionais”. Lua Nova, São Paulo, 79: 39-70.

Braga, Celia Maria Leal (1973), Crime e Sociedade (o diagnóstico de uma situação). Salvador [mimeo].

Caldeira, César. (2004), “Bangu 1: a política do cárcere duro”. Revista de Estudos Criminais, Porto Alegre, 13 (4): 34-56.

Clemmer, Donald. (1940), The prison community. New York, Rinehart.

Cressey, Donald R. (1958), Foreword. In: Clemmer, Donald. The prison community. 2 ed. New York, Reinehart.

Coelho, Edmundo Campos. ([1987] 2005), A oficina do diabo e outros estudos sobre criminalidade. Rio de Janeiro, Record.

Correio da Bahia. (2010), “Comandos do crime”. Disponível em . Consultado em 16/04/2013.

. (2011), “Operação gênesis rompe ligação do tráfico na Bahia com pcc”. Disponível em . Consultado em 16/4/2013.

Decker, Scott et al. (2008), “Understanding the black box of gang organization: implications for involvement in violent crime, drug sales, and violent victimization”. Crime & Delinquency, Thousand Oaks, 54 (1): 153-172, January.

Dias, Camila Caldeira Nunes. (2011), Da pulverização ao monopólio da violência: expansão e consolidação do Primeiro Comando da Capital (pcc) no sistema carcerário paulista. São Paulo, tese de doutorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

Feltran, Gabriel de Santis. (2010), “Crime e castigo na cidade: os repertórios da justiça e a questão do homicídio nas periferias de São Paulo”. Caderno crh, Salvador, 58 (23): 59-74, mai.-ago.

. (2008), “O legítimo em disputa: as fronteiras do mundo do crime nas periferias de São Paulo”. Dilemas, Rio de Janeiro, 1:93-126.

Fleisher, Mark & Decker, Scott. (2001), “An overview of the challenge of prison gangs”. Corrections Management Quarterly, Frederick, 5 (1): 1-9.

Flick, Uwe. (2009), Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre, Artmed.

Folha de S. Paulo. (2003), “Detentos mantêm rebelião no presídio de Salvador (ba)”. Disponível em . Consultado em 16/4/2013.

Garland, David. (2008), A cultura do controle. Rio de janeiro, Revan.

Goffman, Erwin. (1961), Asylums: essays on the social situation of mental patients and other inmates. Garden City, N. Y., Anchor Books.

Holston, James. (2009), “Dangerous spaces of citizenship: gang talk, rights talk and rule of law in Brazil”. Planning Theory, Thousand Oaks, 1 (8): 12-31, February.

Hunt, Geoffrey et al. (1993), “Changes in prison culture: prison gangs and the case of the ‘Pepsi generation’”. Social Problems, Berkeley, 40 (3): 398-409, August.

Irwin, John. (1980). Prisons in turmoil. Boston, Little, Brown.

Jick, Todd D. (1979), “Mixing qualitative and quantitative methods: triangulation in action”. Administrative Science Quarterly, Ithaca, 24 (4): 602-611, December.

Kalinich, David & Stojkovic, Stan. (1985), “Contraband: the basis for legitimate power in a prison social system”. Criminal Justice and Behavior, Thousand Oaks, 12 (4): 435-451, December.

Lemgruber, J. (1983). Cemitério dos vivos: análise sociológica de uma prisão de mulheres. Rio de Janeiro, Achiamé.

Lessing, Benjamin. (2008), “As facções cariocas em perspectiva comparativa”. Novos Estudos, 80: 43-62, mar.

Lima, Regina Campos. (2003), A sociedade prisional e suas facções criminosas. Londrina, Humanidades.

Maia, Clarissa Nunes et al. (2009), História das prisões no Brasil. Rio de Janeiro, Rocco, vol. 1.

Marquart, James W. & Crouch, Ben M. (1984), “Co-opting the kept: using inmates for social control in a. southern prison”. Justice Quarterly 1 (4): 491-509.

Meek, John. (1992), “Gangs in New Zealand prisons”. Australian & New Zealand Journal of Criminology, London, 25 (3): 255-277, December.

Misse, Michel. (2011), “Crime organizado e crime comum no Rio de Janeiro: diferenças e afinidades”. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, 19 (40): 13-25, out.

Palmeira, Moacir. (1996), “Política, facções e voto”. In: Goldman, Marcio & Palmeira, Moacir. (orgs.). Antropologia, voto e representação política. Rio de Janeiro, Contra Capa, pp.41-56.

Ramalho, José Ricardo. ([1979] 2006), O mundo do crime: a ordem pelo avesso. São Paulo, ibccrim.

Salla, Fernando. (2006), “As rebeliões nas prisões: novos significados a partir da experiência brasileira”. Sociologias, Porto Alegre, 16: 274-307, jul.-dez.

Sanchez-Jankowski, Martin. (2003), “Gangs and social change”. Theoretical Criminology, Thousand Oaks, 7 (2): 191-216, May.

Sartori, Giovanni. (1987), Partidos e sistemas partidários. Brasília, Editora da UnB.

Skaperdas, Stergios. (2001), “The political economy of organized crime: providing protection when the State does not”. Economics of Governance, New York, 2 (3), 173-202.

Skarbek, David. (2010), “Putting the ‘con’ into constitutions: the economics of prison gangs”, Journal of Law, Economics, and Organization, Oxford, 26 (2):183-211, March.

. (2011), “Governance and prison gangs”. American Political Science Review, Cambridge, 105 (4): 702-716, November.

Souza, Fátima. (2007), pcc: a facção. Rio de Janeiro, Record.

Souza, Percival. (2006), O sindicato do crime: pcc e outros grupos. Rio de Janeiro, Ediouro.

Sparks, Richard et al. (1996), Prisons and the problem of order. Oxford, Clarendon Press.

Sykes, Gresham M. (1958) Society of captives: a study of maximum security prision. Princeton, N. J, Princeton University Press.

Telles, Vera da Silva. (2011), A cidade nas fronteiras do legal e ilegal. Belo Horizonte, Fino Traço.

Tribuna da Bahia. (2010), “Traficante mais procurado da ba é preso”. Consultado em 16/4/2013.

. (2011), “Maiores traficantes da Bahia estão presos ou mortos”. Consultado em 16/04/2013.

Yin, Robert. (2005), Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre, Bookman.

Young, Jock. (2002), A sociedade excludente. Rio de Janeiro, Revan.

Wacquant, Loïc. (2001), As prisões da miséria. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.

Published

2013-06-01

Issue

Section

Sociology of Punishment and Prisons Dossier

How to Cite

Lourenço, L. C., & Almeida, O. L. de. (2013). "Who maintains order, who creates disorder": prison gangs in Bahia . Tempo Social, 25(1), 37-59. https://doi.org/10.1590/S0103-20702013000100003