Insurgences and irruptions: on living bodies and re-existence in "Nós choramos pelo cão tinhoso "

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.i41.191083

Keywords:

re-existences, decolonial perspectives, Ondjaki, Luís Bernardo Honwana

Abstract

In the context of literary art, the short story by Angolan Ondjaki (2007), "Nós choramos pelo Cão-Tinhoso”, in dialogue with the narrative of the Mozambican Honwana (2017), “We killed Cão Tinhoso!”, it materializes as a privileged place for ethical, aesthetic and political affirmation of other ways of being, from the creation of breaches capable of subverting elements that make up colonial logics. Based on Maldonado -Torres’ reflections (2018) on art as one of the central exercises for creation of possibilities of liberation, this article intends to analyze how forms of re-existence can be represented in literature produced in contexts that aim to overcome the colonial logic.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Ana Crélia Penha Dias, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Letras

    Possui graduação em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1994), especialização em literatura infantil e juvenil (1999), mestrado (2003) e doutorado (2008) em Letras (Letras Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura infantil, literatura brasileira, literatura e ensino e formação do leitor literário. É membro integrante do Grupo de Pesquisa "A narrativa ficcional para crianças e jovens: teorias e práticas culturais", coordenado pela Prof.Dra. Regina Michelli (UERJ). É líder do grupo de pesquisa Literatura e Educação literária (dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/5906903233650588) e coordenadora do GT da Anpoll Literatura e Ensino.

  • Nathalia Rocha, Colégio Pedro II

    Professora do Colégio Pedro II, mestra em Letras pela UFRJ e doutoranda em Filosofia pela UERJ

References

ACHINTE, Adolfo Albán. Pedagogias de la re-existencia: artistas indígenas y afrocolombianos In: Pedagogias decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Catharine Walsh. Tomo I, 2013.

CABRAL, Alexandre Marques. Desidentidades e resistências: ensaio de alterogêneses políticos-existênciais. Rio de Janeiro: Via Verita, 2020.

Camus, Albert. O homem revoltado. Rio de Janeiro: Record, 1999.

HAN, Byung-Chul. Agonia do Eros. Tradução de Enio Paulo Gianchini. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

Honwana, Luisa Bernardo. Nós matamos o cão tinhoso! São Paulo: Kapulana, 2017.

HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

HOOKS, bell. Erguer a voz - Pensar como feminista, pensar como negra. Tradução de Cátia Bocaiuva Maringolo. São Paulo: Elefante, 2019.

HOOKS, bell. Vivendo de amor. Disponível em: https://www.geledes.org.br/vivendo-de-amor/

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação - Episódios de racismo cotidiano. Tradução de Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

LARROSA Bondía. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Conferência proferida no I Seminário Internacional de Educação de Campinas, traduzida e publicada em 2001, por Leituras SME. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf.

Maldonado-Torres, N. (2017). El arte como territorio de re-existencia: una aproximación decolonial. Iberoamérica Social: revista-red de estudios sociales VIII, pp. 26 - 28. Recuperado en http:// iberoamericasocial.com/arte-territorio-re-existencia-una-aproximacion-decolonial

MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade: algumas dimensões básicas. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (orgs). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte : Autêntica Editora, 2018. (Coleção Cultura Negra e Identidades)

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidade de ser: contribuiciones al desarrollo de um concepto en El Giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global, Bogotá, 2007. Disponível em: http://www.ram-wan.net/restrepo/decolonial/17-maldonado-colonialidad%20del%20ser.pdf Acesso: 24/09/2021.

Ondjaki. Os da minha rua. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2015.

PETIT, Michèle. A arte de ler ou como resistir à adversidade. São Paulo: 34, 2009.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: Perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Setembro 2005. Dispinível: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/

ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. Tradução Gerusa Pires Ferreira e Sueli Fenerichi. São Paulo: Cosac Naify, 2014.

FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez 7 Moraes, 1979.

Published

2022-07-28

Issue

Section

Dossiê 41: Margens do Atlântico em Português

How to Cite

DIAS, Ana Crélia Penha; ROCHA, Nathalia. Insurgences and irruptions: on living bodies and re-existence in "Nós choramos pelo cão tinhoso ". Via Atlântica, São Paulo, v. 23, n. 1, p. 167–195, 2022. DOI: 10.11606/va.i41.191083. Disponível em: https://www.periodicos.usp.br/viaatlantica/article/view/191083.. Acesso em: 19 may. 2024.