A doodler: Helena Lima Santos, chronicler of Bahia’s high backwoods
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.i39.180933Keywords:
Helena Lima Santos, Memory, Feminist studies, Gender, LiteratureAbstract
In this paper, we aim to analyse the discursive practices of Helena Lima Santos, a writer from Bahia, in journalistic texts from the 1990s. As to feminist and literary studies, we used the categories “experience” and “memory” in order to analyse the manner in which the author intended to defend the backwoods culture and the preservation of the singularities of a social space-time. We assembled twelve chronicles on education, good teaching, historical heritage defence as well as criticism to social-political juncture for purposes of thoroughly investigating the author’s gender questions, which are implicit in her narratives, without overlooking the trails of an autobiographical writing.
Downloads
References
ARRIGUCCI JR, Davi. Enigma e comentário. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
BRAH, Avtar. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, Campinas, n. 26, p. 329-376, jun. 2006.
CANDIDO, Antônio. A vida ao rés-do-chão. In: Para gostar de ler: crônicas. São Paulo: Ática, 1992, v. 5 p. 88-99.
COUTRIM, Guiomar Ferreira. Determinada a ser feliz. Guanambi: Gráfica Bahia, 2010.
DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Teoria e Método dos estudos feministas: perspectiva histórica e hermenêutica do cotidiano. In: COSTA, Albertina de Oliveira; BRUSCHINI, Cristina (Orgs). Uma Questão de Gênero. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1992.
DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Novas subjetividades na pesquisa histórica feminista: uma hermenêutica das diferenças. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (Org). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
ESTRELA, Ely Souza. Os sampauleiros: cotidiano e representações. São Paulo: Humanitas, FFLCH/USP; FAPESP; Edusc, 2003.
FEDERICI, Sílvia. Mulheres e caça às bruxas: da idade média aos dias atuais. 1.ed. São Paulo: Boitempo, 2019. Tradução Heci Regina Candiani.
LISPECTOR, Clarice. Ser cronista. In: LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. p. 67-68.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 2014.
NOGUEIRA, Maria Lúcia Porto Silva. Mulheres baianas nas artes da escrita: tessituras de experiências, memórias e outras histórias (1926 -1960). 300f. 2016. Tese (Doutorado). Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2016.
PERROT, Michele. Práticas da memória feminina. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 9, n. 18, p. 9-18, 1989.
RAGO, Margareth. A aventura de contar-se: feminismos, escrita de si e invenções da subjetividade. São Paulo: Editora Unicamp, 2013.
RAGO, Margareth. Epistemologia feminista, gênero e história. In: PEDRO, Joana Maria; GROSSI, Miriam Pilar. Masculino, feminino, plural: gênero na interdisciplinaridade. Florianópolis: Ed. Mulheres, 1998, p. 21- 41.
RAGO, Margareth. Feminizar é preciso. Por uma cultura filógina. Revista Labrys - Estudos feministas, n. 1-2, p. 58-66, jun/dez, 2002.
SANT’ANNA, Denise Bernuzzi de. A insustentável visibilidade do corpo. Revista Labrys, Estudos Feministas, n. 4, ago./dez. 2003.
SANTOS, Helena Lima. Caetité, pequenina e ilustre. Brumado: Jornal Tribuna do Sertão, 1997.
SANTOS, Helena Lima. Crônica: O Brasil e o analfabetismo. Jornal Tribuna do Sertão, Brumado, p. 4, 4 set. 1992.
SANTOS, Helena Lima. Crônica: Palavras aos colegas – outubro de 1996. Jornal Tribuna do Sertão, Brumado, p. 4, 7 mar. 1997c.
SANTOS, Helena Lima. Crônica: Continuando...O curso normal. Jornal Tribuna do Sertão, Brumado, p. 4, 24 mai. 1996a.
SANTOS, Helena Lima. Crônica: Uma bonita história. Jornal Tribuna do Sertão, Brumado, p. 4, 28 fev. 1997b.
SANTOS, Helena Lima. Crônica: Nem tudo são flores. Jornal Tribuna do Sertão, Brumado, p. 4, 17 set. 1993.
SANTOS, Helena Lima. Crônica: Lacinho Vermelho. Jornal Tribuna do Sertão, Brumado, p. 4, 6 set. 1996c.
SANTOS, Helena Lima. Crônica: A eterna vaidade feminina. Jornal Tribuna do Sertão, Brumado, p. 4, 17 jan. 1997a.
SANTOS, Helena Lima. Crônica: Flora e Gulorinha – Reminiscências. Jornal Tribuna do Sertão, Brumado, p. 4, 17 out. 1997e.
SANTOS, Helena Lima. Crônica: O lançamento da 2ª edição do meu livro Caetité, pequenina e ilustre. Jornal Tribuna do Sertão, Brumado, p. 4, 30 jun. 1997d.
SCOTT, Joan W. El gênero: uma categoria útil para el análisis histórico. In: AMELANG, James S.; NASH, Mary (Orgs). História y Género: Las mujeres en la Europa Moderna y Contemporánea. Valéncia: Edicions Alfons el Magnanium – IUEL, 1990.
SCOTT, Joan W. Experiência. In: SILVA, Alcione Leite da; LAGO, Maria Coelho de Souza; RAMOS, Tânia Regina Oliveira (Orgs). Falas de Gênero. Florianópolis: Editora das Mulheres, 1999.
SOUZA, Elizeu Clementino de. (Auto)biografia, identidade e alteridade: modos de narração escritas de si e práticas de formação na pós-graduação. Revista Fórum Identidades, ano 2, v. 4, n. 4, p. 37-50, jul-dez. 2008.
THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. 2 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1998. Tradução Lólio Lourenço de Oliveira.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 MARIA LÚCIA PORTO NOGUEIRA, Zoraide Portela Silva
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
- Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
- Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
- Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access).