José Carlos Matos: vínculos políticos y compromiso artístico en el teatro aficionado del estado de Ceará (1972-1982)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v11i2p53-64Palabras clave:
Ceará, dictadura cívico-militar, José Carlos Matos, políticas culturales, teatro aficionadoResumen
Este artículo analiza la figura de José Carlos Matos y su poder de articulación política y compromiso artístico en el teatro aficionado de Ceará, durante la dictadura cívico-militar brasileña. El texto presenta quién fue José Carlos, las motivaciones que incitan a un estudio de su trayectoria y la importancia del teatro aficionado para las conquistas y articulaciones que se desarrollaron en las políticas públicas culturales del Estado de Ceará. Nuestro foco está entre 1972, año del estreno del espectáculo O Romance do Pavão Mysterioso, de la Cooperativa de Teatro e Arte, dirigida por Matos, y 1982, año de su muerte. Por ello, buscamos comprender la construcción de la identidad desde la memoria de la figura articuladora, política e intelectual de José Carlos, la cultura política y el apego a líderes carismáticos, así como el poder cultural y simbólico desde el Campo Intelectual y Artístico.
Descargas
Referencias
AARÃO, Daniel. Ditadura militar, esquerdas e sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
AZEVEDO, Kátia. Mutirão: jornal alternativo do Ceará (1977/1982). Fortaleza: Museu do Ceará, 2002.
BARROSO, Oswald. A trajetória de José Carlos Matos. O Povo, Fortaleza, p. 4-8, 17 jun. 1982.
BATISTA, Natália. Nos palcos da história: teatro, política e liberdade. São Paulo: Letra e Voz, 2017.
BATISTA, Natália; ROSELL, Mariana. Teatro e história: uma proposta metodológica. História e Cultura, Franca, SP, v. 6, n. 2, 2017. DOI: https://doi.org/10.18223/hiscult.v6i2.2037.
BLOCH, Marc. Apologia da história ou O ofício de historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BORGES, Joana; ABREU, Jô. Teatro Popular: uma experiência cearense. Nação Cariri, Fortaleza, v. 6, p. 17-20, 1982. BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 2. ed. São Paulo: T. A. Queiroz, 1987.
BOURDIEU. Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Edições 70, 2015.
BOURDIEU. Pierre. Campo de Poder, Campo Intelectual. Tucumán: Editorial Montressor, 2002.
BRANDÃO, Regina. Entrevista cedida a Thaís Paz. Arquivo pessoal. 15 set. 2016.
BRECHT, Bertold. Estudos sobre teatro. Tradução de Fiama Pais Brandão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
BRESCIANI, Maria Stella Martins. Cidade e história. In: OLIVEIRA, Lúcia Lippi (org.) Cidade: história e desafios. Rio de Janeiro: FGV, 2002. p. 16-35.
CANDAU, Joël. Bases antropológicas e expressões mundanas da busca patrimonial: memória, tradição e identidade. Revista Memória em Rede, Pelotas, RS, v. 1, n. 1, p. 43-58, 2010.
CARDENUTO, Reinaldo. Dramaturgia de avaliação: o teatro político dos anos 1970. Estudos Avançados, São Paulo, v. 26, n. 76, 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142012000300029.
CARREIRA, André. Teatro de invasão: redefinindo a ordem da cidade. In: LIMA, Evelyn Furquim Werneck (org.). Espaço e teatro: do edifício teatral à cidade como palco. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
DUNN, Christopher. “Nós somos os propositores”: vanguarda e contracultura no Brasil, 1964-1974. ArtCultura, Uberlândia, MG, v. 10, n. 17, p. 143-158, 2008.
FERREIRA, Marieta de Moraes; AMADO, Janaína. Usos e abusos da história oral. 7. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collége de France pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo, Edições Loyola, 3ª ed, 1996.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Rio de Janeiro: Vozes, 1978.
GARCIA, Silvana. Teatro da militância: a intenção do popular no engajamento político. São Paulo: Perspectiva, 2004.
HALL, Michael. História oral: os riscos da inocência: o direito à memória. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992.
REIS, Daniel Aarão et al. (org.). A ditadura que mudou o Brasil: 50 anos do Golpe de 1964. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
KÜHNER, Maria Helena. Teatro amador: radiografia de uma realidade (1974-1986). Rio de Janeiro: Inacen, 1987.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1990.
MAIA, Edmilson. Memórias de luta: ritos políticos do movimento estudantil universitário (Fortaleza, 1962-1969). Fortaleza: Edições UFC, 2008.
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Cultura política e ditadura: um debate teórico e historiográfico. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 10, n. 23, p. 109-137, 2018. DOI: https://doi.org/10.5965/2175180310232018109.
NAPOLITANO, Marcos. História do Regime Militar Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2016.
SILVA, Erotilde. O fazer teatral: uma forma de resistência. Fortaleza: Edições UFC, 1992.
PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009.
VIDAL, Márcia. Imprensa e poder. Fortaleza: Secretaria da Cultura e Desporto do Ceará, 199
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista aSPAs
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
El autor se compromete, siempre que publique algún material referente al artículo publicado en la Revistas aSPAs, a mencionar la referida publicación de la siguiente forma:
“Este artículo fue publicado originalmente por la Revista aSPAs en su volumen (colocar el volumen), número (colocar el número), en el año (colocar el año) y puede accederse a él en: http://revistas.usp.br/aspas ”