Eclipse do romance: autoconsciência narrativa e fatias de vida em Huxley, Döblin e Waugh

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v35i3p60-81

Palabras clave:

Crise do romance, Literatura comparada, Contraponto, Berlin Alexanderplatz, Vile Bodies

Resumen

O presente artigo desenvolve uma análise comparada de três romances publicados na passagem da década de 1920 para a de 1930: Contraponto ([1928] 2014), de Aldous Huxley, Berlin Alexanderplatz ([1929] 2019a), de Alfred Döblin, e Vile Bodies ([1930] 2012), de Evelyn Waugh. A análise pauta-se no conceito de crise do romance para investigar como esses escritores responderam às crises estéticas, políticas e sociais da primeira metade do século XX, traçando novos caminhos para o gênero novelístico a partir de procedimentos que envolvem contenção e dispersão, variação de pontos de vista, polifonia e autorreflexividade formal. A abordagem comparatista, centrada em autores de diferentes nacionalidades (dois ingleses e um alemão), permite uma compreensão mais abrangente desse momento crucial para a história do mundo tal qual representado pela ficção. Para tanto, é preciso também levar em conta as relações entre literatura e outras artes: a música erudita, em Huxley, e o cinema, em Döblin e Waugh.

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Biografía del autor/a

  • Raphael Valim da Mota, Universidade de São Paulo

    Doutorando direto em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP), com dissertação sobre os romances de Machado de Assis e Henry Fielding. Bacharel e Licenciado em Letras - Português e Inglês pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH-USP). Possui experiência de pesquisa em Literatura Brasileira, Literatura Inglesa e Literatura Comparada, com ênfase nas seguintes áreas: prosa de Machado de Assis, romance brasileiro, romance inglês, Modernismo e obra de Mário de Andrade.

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Publicado

2022-12-05

Cómo citar

MOTA, Raphael Valim da. Eclipse do romance: autoconsciência narrativa e fatias de vida em Huxley, Döblin e Waugh. Linha D’Água, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 60–81, 2022. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v35i3p60-81. Disponível em: https://www.periodicos.usp.br/linhadagua/article/view/191556.. Acesso em: 31 oct. 2024.