Musas e música nos planos epistêmicos da memória na Antiga Grécia
DOI:
https://doi.org/10.11606/rm.v16i1.123173Palabras clave:
Música, Memória, Anamnese, Melos, OrfismoResumen
O estudo aponta a importância da memória nas indagações epistêmicas da antiga cultura grega. Inicialmente, fala sobre a presença da deusa Mnemosyne e suas lhas Musas no mito hesiódico e em seguida as estratégias mnemônicas para as competições e recitações poéticas. Depois, analisa as mudanças ocorridas com a introdução dos discursos filosóficos nos debates públicos e competições. Em seguida, aborda-se o lugar de Mnemosyne nos cultos órficos e a relação do orfismo pitagórico com o platonismo. Por fim, comenta aspectos do texto aristotélico Sobre a memória e a anamnese observando analogias entre a anamnese aristotélica e a descrição do melos na filosofia musical aristoxeniana.
Descargas
Referencias
ARISTÓTELES. Περι μνημης και αναμνησεος / On memory and recollection. In: Parva naturalia. Cambridge: Harvard University Press, 1996. (Loeb Classical Library).
ARISTOXENO. Elementa harmonica. In: Rios, R. Da (Ed.) L’armonica. Roma: Typis Publicae Officinae Polygraphicae, 1954.
__________. The Harmonics. In: Macran, H. (Ed.) The harmonics of Aristoxenus. Hildesheim/New York: Georg Olms, 1974.
BURKERT, W. Antigos cultos de mistério. São Paulo, EDUSP, 1991.
FILOLAU. Sobre a natureza. In: Pré-socráticos. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 255-58. (Coleção Os Pensadores).
GUSMÃO, Cynthia. A harmônica na Antiguidade grega. Dissertação (Mestrado em Filosofia). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2010.
HAVELOCK, Eric. A revolução da escrita na Grécia. São Paulo: Unesp/Paz e Terra, 1994.
HERÁCLITO. Fragmentos. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 79-97. (Coleção Os Pensadores).
HESÍODO. Os trabalhos e os dias. In: Amzalak, M.B. Hesíodo e o seu poema “Os trabalhos e os dias”. Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa, 1947.
__________. Teogonia. In: Torrano, J. Teogonia de Hesíodo. Origem dos deuses. São Paulo: Iluminuras, 1995.
HOMERO. Ilíada. Tradução: Carlos Alberto Nunes. São Paulo: Ediouro, s.d.
__________. Odissea. Tradução: R.C. Onesti. Torino: Einaudi, 1989.
__________. Odisseia. Tradução: Jaime Bruna. São Paulo: Cultrix, 1997.
CASSOLA, Ferrandina. Inni omerici. Rocca San Casciano: Mondadori, 1997.
LÉVI-STRAUSS, Claude. La pensée sauvage. Paris: Plon, 1962. Lloyd, G.E.R. The revolutions of wisdom — studies in the claims and practice of ancient Greek science. Berkeley: University of California Press, 1987.
MAAS, Martha e Jane McIntosh Snyder. Stringed instruments in ancient Greece. New Haven/London: Yale University Press, 1989.
PARRY, Milman. The traditional epithet in Homer. In: The making of homeric verse. The collected papers of Milman Parry. New York: Oxford University Press, 1971. p. 1-23.
PLATÃO. La Repubblica. Lozza, G. (Ed.) Milano: Mondadori, 2006.
__________. Meno. London: Penguin Classics, 1956.
__________. Timaeus. In: Bury, R.G. Plato in twelve volumes.
Cambridge/London: Harvard University Press, 1989. (Loeb Classical Library, v. 9).
SORABJI, Richard. Aristotle on memory. Chicago: The University of Chicago Press, 2004.
OVÍDIO. Metamorfoses. Lisboa: Editora Cotovia, 2007.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 Cynthia Gusmão
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a CC Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).